Neste blog pretendemos dar a conhecer a vida e a obra de ilustres personalidades portuguesas do sec. XX que levaram longe o nome de Portugal

Bibliografia de Amália Rodrigues

1938 - Concorre ao Concurso da Primavera. Não chegará a participar na competição, mas nos ensaios é notada por um "olheiro" do Retiro da Severa, cujo gerente a convida para se juntar ao elenco daquela casa de fados. Amália declina inicialmente o convite.
1940 - Transfere-se para o Solar da Alegria como artista exclusiva, e estreia-se na revista com "Ora Vai Tu!".
1945 - Regressa ao Brasil para uma estadia de quase um ano, acompanhada por uma companhia teatral. Aí apresenta uma revista, "Boa Nova", e "Rosa Cantadeira", e grava igualmente os seus primeiros discos.
1947 - Estreia "Capas Negras", que marca a sua estreia no cinema e bate todos os recordes de bilheteira nessa altura, e, seis meses depois, é a vez de "Fado - História de uma Cantadeira".
1954 - Estreia-se no Mocambo, em Hollywood. Participa no filme "Os Amantes do Tejo", onde interpreta "Solidão (Canção do Mar)" e "Barco Negro".
1955 - Interpreta a Severa numa encenação do drama de Júlio Dantas "A Severa".
1958 - Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson. Actua no filme "Sangue Toureiro", e estreia-se na televisão portuguesa, no papel principal da peça "O Céu da Minha Rua", de Romeu Correia.
1962 - Regressa aos discos e à Valentim de Carvalho. Grava e edita o célebre LP "Amália Rodrigues", mais conhecido como "Busto", com músicas de Alain Oulman.
1964 - Aceita o papel principal do filme "As Ilhas Encantadas". Actua em "Fado Corrido", filme de Jorge Brum do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira.
1965 - Edita o célebre EP em que canta Camões, e o álbum "Fado Português". "As Ilhas Encantadas" estreia com má recepção crítica e pública.
1968 - Edita "Vou Dar de Beber à Dor", que se tornará num dos seus maiores êxitos.
1970 - Edita "Amália / Vinicius", que recebe vários prémios internacionais.
1971 - Participa na telenovela brasileira "Os Deuses Estão Mortos", da TV Record.
1972 - Grava um álbum com o saxofonista de jazz Don Byas e apresenta no Canecão do Rio de Janeiro, durante um mês inteiro, o espectáculo "Um Amor de Amália".
1973 - Grava um álbum de canções italianas, "A una Terra che Amo".
1974 - É publicado o álbum "Encontro - Amália e Don Byas", bem como "Amália no Café Luso", com o registo inédito de uma apresentação ao vivo dos anos 50.
1977 - Edita o seu primeiro álbum de material original em sete anos, "Cantigas numa Língua Antiga", com músicas de Alain Oulman.
1980 - Edita "Gostava de Ser Quem Era", o seu primeiro álbum de material inédito em três anos, composto por dez fados originais com letras da própria Amália, escritas em sua casa durante a convalescença de uma doença.
1982 - Edita "Amália Fado", onde recria fados de Frederico Valério.
1983 - Edita o seu último álbum de material original publicado em sua vida, "Lágrima".
1987 - É editada a biografia oficial de Amália por Vítor Pavão dos Santos, director do Museu Nacional do Teatro, bem como o primeiro CD de Amália -- "Sucessos", uma compilação concebida originalmente para o mercado internacional.